Grafite explica opção pelo Santa Cruz

O coração falou mais alto e mesmo com uma proposta maior para renovar com o Al-Sadd, clube do Catar pelo qual disputou a última temporada, o atacante Grafite optou por voltar ao Santa Cruz. Em entrevista ao site oficial do clube, o atacante falou sobre o início da carreira, o carinho que nutre pela Tricolor e fez projeções sobre este retorno à Cobra Coral. Aos 36 anos e depois de passar uma década atuando no futebol internacional, o jogador sentiu que era a hora de voltar. Ele será apresentado com uma grande festa no Arruda na tarde desta quarta-feira, às 15h30.

– Estava com saudades do futebol brasileiro e de voltar a jogar em Recife, cidade que escolhi para morar. O Santa Cruz foi o clube que me revelou e me deu a primeira chance de disputar um campeonato brasileiro. Mesmo não ficando muito tempo nas primeiras passagens (2001/2002), tive muitas alegrias aqui. Agora era o momento de voltar, ficar um pouco com minha esposa e minhas filhas e retribuir o que o Santa Cruz me proporcionou quando eu estava começando minha trajetória. Depois de jogar aqui só fiz caminhar para frente.

Contestado pela torcida que o taxava de perder gols fáceis quando chegou ao Arruda, aos 22 anos, Grafite disse não guardar nenhum mágoa e fez questão de prometer a mesma disposição pela qual ficou conhecido nos clubes que passou.

– Existia uma cobrança porque o time não estava conseguindo bons resultados na Série A. Eu também tinha limitações técnicas naquela época. Não tive oportunidade de me desenvolver nas categorias de base. Saí da várzea para o futebol profissional. Lembro que contra o Internacional, com 40 mil pessoas na arquibancada, chegava a tremer em campo, mas nunca deixei de me esforçar. Hoje, com a experiência, já não tenho aquela correria toda. Estou mais cadenciado, mas a briga e a vontade de vencer dentro de campo são as mesmas de sempre.

Se Grafite sentia a pressão do Arruda lotado quando ainda era um garoto, hoje ele quer sentir na pele a força da torcida coral. O jogador convocou os tricolores para que apoiem o time na briga pelo acesso à Série A.

– Nos Emirados, infelizmente não temos muito contato com o torcedor. Faz tempo que não sinto essa pressão vinda das arquibancadas. Desde o Wolfsburg –ALE que eu sinto falta disso. Tenho certeza que o torcedor vai chegar junto e vai ser o 12º jogador para conquistarmos o objetivo que é colocar o Santa Cruz de novo entre os grandes do futebol brasileiro.

Fonte:   http://globoesporte.globo.com/

São Paulo – Brasil – 23:15

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Josy Galvão

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