Kocsis, Puskás, Hidegkuti e Czibor. Quatro dos nomes maiores da história do esporte húngaro e membros dessa geração dourada magiar de 1954. A caminho do derradeiro jogo do Mundial, em Berna (Suíça), a Hungria trucida rival atrás de rival: 9-0 à Coreia do Sul, 8-3 à Alemanha Ocidental, 4-2 ao Brasil e ao campeão em título Uruguai.
O adversário da final é novamente a Alemanha Ocidental. Um “pequeno” obstáculo no caminho para pôr as mãos pela primeira vez na Taça Jules Rimet.
Na baliza da Mannschaft está Toni Turek (35 anos), que ficou de fora duas semanas antes na pesada derrota contra os húngaros, o único jogo no qual não participou.
O mau tempo deixa o campo encharcado, o que desfavorece os jogadores húngaros, tecnicamente mais evoluídos. Ainda assim, aos 8 minutos o resultado já é de 2-0 para a Hungria, com gols de Puskás e Czibor.
Só que os alemães reagem. Max Morlock reduz aos 10 minutos e Helmut Rahn empata pouco depois.
Esse jogo entrou para a história sob a designação de “Milagre de Berna”. O volume ofensivo da seleção magiar é gigante. O poste, a barra e Toni Turek mantêm a Alemanha na discussão da final.
O goleiro da Alemanha, que até esteve mal no lance que originou o segundo gol da Hungria, faz defesas atrás de defesas, mas há uma que ainda hoje tem lugar cativo entre as melhores do esporte-rei.
Aos 24 minutos, Hidegkuti remata de primeira com o pé direito e Turek, com reflexos fantásticos, nega o 3-2. Um milagre no meio de tantos outros até Rahn desferir o golpe final aos 84 minutos e dar à Alemanha Ocidental o primeiro momento de glória de um país ainda em convalescença após a derrota na II Grande Guerra.
Louis Van Gaal comandou a seleção holandesa na Copa do Mundo de 2014, no Brasil (Charlie Crowhurst/ Getty Images/VEJA)
O técnico holandês Louis Van Gaal anunciou sua aposentadoria do futebol na segunda-feira, 11, em entrevista ao programa VTBL, da Holanda. Aos 67 anos, o treinador teve suas últimas passagens na seleção holandesa e no Manchester United. Ele explicou que o motivo da decisão é para ter uma vida mais próxima de sua esposa, a também holandesa Truus Van Gaal, de 65 anos.
“Minha mulher desistiu de seu emprego, há 22 anos, para acompanhar minha carreira. Eu disse à ela que me aposentaria aos 55, mas continuei exercendo a profissão até os 65. Ela tem o direito de ter uma vida comigo fora do futebol. Posso dizer que ela está muito feliz. Não pretendo nem ser dirigente ou comentarista. Eu sou um pensionista agora”, comentou.
Van Gaal deixa uma carreira vitoriosa como treinador, apesar do fiasco em seu último trabalho, no Manchester United, onde ficou de 2014 a 2016 e conquistou apenas uma Copa da Inglaterra. Pelo Ajax, o técnico conquistou três títulos nacionais, uma Liga Europa, em 1992, e uma Champions League, em 1995.
Van Gaal também teve sucesso no Barcelona, com dois títulos espanhóis e um da Copa do Rei. No Bayern de Munique, ele levantou uma taça do Campeonato Alemão. Em ambos os clubes, teve problemas de relacionamento com atletas brasileiros, como Rivaldo, Giovanni e Lúcio.
O técnico de 67 anos levou a seleção holandesa ao terceiro lugar da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e ficou famoso por substituir o goleiro Jasper Cillessen no último minuto da prorrogação. O substituto, Tim Krul, pegou dois pênaltis e classificou a Holanda às semifinais, depois do empate em 0 a 0 no tempo regulamentar.
Volland marcou duas vezes na partida contra o Hannover (AFP)
Em duelo de opostos, Hannover e Bayer Leverkusen enfrentaram-se neste domingo, pela 25ª rodada do Campeonato Alemão. Na HDI Arena, em Hannover, os anfitriões lutaram para tentar sair da zona de rebaixamento, mas foram derrotados pelos visitantes por 3 a 2.
Com o resultado, os donos da casa seguem na 18ª posição da Bundesliga com 14 pontos, enquanto o Leverkusen foi a 42 e chegou à quinta colocação do torneio.
Volland marca dois no 1º tempo Na partida que ficou marcada pela grande quantidade de neve no gramado, os visitantes começaram melhor. Principal jogador da equipe, o atacante Kevin Volland abriu o marcador aos 13. Quinze minutos depois, o jogador voltou a balançar as redes, dessa vez com assistência de Julian Brandt. Os anfitriões chegaram pouco na etapa inicial e não ofereceram muito perigo ao gol de Hradecky.
Hannover luta e chega ao empate Na volta do intervalo, o Hannover diminuiu o placar já as cinco minutos. Haragauchi fez boa jogada pela direita e cruzou, o atacante Jonathas, ex-Corinthians, ganhou pelo alto e cabeceou no canto do goleiro, que não conseguiu chegar. Aos 28, a equipe da casa empatou depois de uma confusão na área em que a bola bateu em Mitchell Weiser, zagueiro do Leverkusen, e entrou.
Havertz marca no fim Quando a partida já caminhava para um empate, o Bayer Leverkusen chegou ao gol da vitória. Aos 42 minutos da etapa final, Julian Brandt recebeu no bico da grande área e cruzou; Kai Havertz escorou de cabeça no contrapé do goleiro e sacramentou a vitória dos visitantes.
Uma das referências do Borussia Mönchengladbach nos últimos anos, Raffael defenderá o clube por pelo menos mais uma temporada. O meia assegurou sua permanência na equipe alemã ao renovar seu contrato até junho de 2020, um ano além do vínculo anterior, que se encerrava daqui a três meses. O clube anunciou o novo vínculo nas redes sociais com a frase: “O maestro fica”.
– A renovação foi muito boa para mim, eu queria, o clube queria, acabou acontecendo. Agradeço também ao meu empresário Dino Lamberti. Estou muito feliz por estar nessa fase da minha carreira, renovar mais uma temporada, agora é aproveitar e fazer jus a essa confiança no meu trabalho, trabalhar demais pelos objetivos – disse Raffael.
Raffael, desta forma, disputará sua sétima temporada com a camisa do clube, onde chegou em 2013, depois de passagens por Hertha Berlim e Schalke 04. O diretor esportivo Max Eberl comemorou a renovação com o jogador de 33 anos.
– Raffael tem sido nosso jogador de ataque mais perigoso nos últimos anos e segue tendo a qualidade para fazer a diferença. Então, estamos muito felizes de que ele esteja conosco de novo na próxima temporada – declarou o dirigente ao site oficial do clube.
Raffael já disputou 185 partidas pelo Gladbach, tendo marcado 72 vezes e dado 34 assistências, de acordo com as estatísticas do próprio clube.
– Eu gosto muito do clube, da cidade, de tudo. Eu percebo o carinho que eles têm por mim. Tive um período fora nessa temporada, então senti o quanto a torcida e os companheiros gostam de mim. Todos no clube. Percebi isso muito claro. Estavam sempre me apoiando, me incentivando, perguntando quando eu voltava. Então isso me deixa muito feliz, motivado. Por tudo que fiz, mostra também um reconhecimento da minha importância aqui. Isso pesou muito na hora de pensar em uma renovação. Felizmente deu tudo certo.
Raffael vem atuando com menos constância na atual temporada, tendo entrado em campo em apenas nove partidas, sendo titular em quatro delas. No total, esteve no gramado por 335 minutos, tendo marcado quatro gols. O Borussia Mönchengladbach está na disputa por uma vaga na próxima Liga dos Campeões, fechando a zona de classificação, na quarta colocação, com 43 pontos.
– Objetivo agora é permanecer entre os primeiros, estamos desde o começo lutando. Nesses últimos dez jogos, reta final, queremos ficar lá em cima e conseguir o que estamos buscando desde o início da temporada. Meu objetivo pessoal é sempre querer mais, fazer mais, ajudar mais a equipe, dentro de campo. O que eu puder sempre evoluir e fazer mais, vou me empenhar ao máximo – afirmou Raffael.
Craque ou superestimado? Maestro ou preguiçoso? Entre altos e baixos, a carreira de Mesut Özil no futebol é extremamente vitoriosa e há de ser respeitada. Entretanto, hoje, aos 30 anos de idade e com (disparadamente) o maior salário do Arsenal, quase não consegue emplacar jogos como titular da equipe.
De destaque na Copa do Mundo a “esquecido” durante seu auge; afinal, quando as coisas começaram a dar errado para o alemão?
Ascensão
Logo aos 17 anos, Mesut Özil impressionava com sua qualidade de passe. Não à toa, após brilhar pelas categorias de base do Schalke 04 em 2007, o menino de Gelsenkirchen subiu ao profissional e já começou com seu trabalho de criar chances para os atacantes. Em pouco mais de 20 jogos, entrando na segunda etapa, o alemão distribuiu 5 assistências. Era o começo de uma era.
Não demorou muito para que todos os times da liga se interessassem pelo futebol do meio-campista, que logo se transferiu ao Werder Bremen para jogar ao lado de jogadores como os brasileiros Naldo e Diego, e os atacantes históricos do clube, Hugo Almeida e Claudio Pizarro. Em sua temporada de estreia, Özil teve “apenas” 23 assistências e 5 gols.
O Bremen terminou a temporada campeão da Taça Alemã (DFB-Pokal) e vice-campeão da Copa UEFA, que hoje conhecemos como Liga Europa. Na final, foi derrotado para o Shaktar Donetsk de Jadson, Ilsinho, Fernandinho, Willian e Luiz Adriano. Seu cartão de visita estava dado e todos os olhos do mundo voltados para o jovem jogador.
Sua atuação na Copa Europeia Sub-21 apenas coroou uma linda temporada. Özil liderou um time com uma defesa impecável (e futuramente campeã) de Höwedes e Boateng, além do meio campo com Khedira, para uma conquista memorável. O meio-campista foi eleito o melhor em campo na final contra a Inglaterra, na qual fez um gol da goleada por 4 a 1 e acertou dois passes para gol. O primeiro título com a Alemanha.
Os números não pararam de impressionar. Foram 29 assistências em 2009/10 até que chegou o momento do jovem desfilar seu futebol no maior palco. A Copa do Mundo da África do Sul foi um teste de fogo, e Özil passou. Goleada logo de cara contra a Austrália, e elogios marcantes de Tim Cahill: “créditos ao jovem. É um ótimo jogador e o jeito que abre a defesa é diferente.”
Sumido contra a Sérvia, cresceu contra Gana e fez seu primeiro gol em copas do mundo. Na hora do primeiro mata-mata, deu show. Já era procurado pelos ingleses na época, e ajudou a Alemanha a liquidar a Inglaterra (4×1).
Brilhante nas quartas, em outra goleada por 4 a 0, a eliminação só veio na semifinal, quando Özil esteve um pouco abaixo e a futura campeã Espanha despachou os alemães. Todo mundo, no entanto, queria o menino de 21 anos que havia jogado como gente grande em uma Copa do Mundo.
Consolidação
Com os holofotes voltados para Özil, chegou a hora dele corresponder às expectativas. Quem contratou o alemão foi o maior time do mundo, o time de Galáticos: o Real Madrid. Se por algum acaso existiam dúvidas se um garoto de 22 anos conseguiria reger um time desse tamanho, o meio-campo fez questão de anulá-las. No meio da temporada, era eleito o 13° melhor jogador do mundo.
O time teve o azar de disputar todos os títulos da temporada com o Barcelona de Guardiola, em seu auge. Foi o líder de assistências da Champions, eliminado na semifinal pelo Barça. Foi vice-líder de passes para o gol na La Liga – com 19 – ofuscado pelo título do Barcelona, disputado até o final.
Foi apenas na Copa do Rei, que conseguiu erguer seu primeiro caneco com a camisa merengue e bater o tão temido Barcelona, na prorrogação. 29 assistências para Özil, que não devia nem um pouco no pessoal, mas podia mais com seu time. Subiu duas posições na lista do Balon D’Or, terminando na 11ª colocação
O Real sabia que precisaria de algo extraordinário para bater aquele Barça. Qualquer time do mundo seria campeão de um campeonato com 95 pontos, mas os madrilenhos tiveram que fazer 100 para levantar o caneco.
Özil provou sua sinergia com Cristiano Ronaldo e foi líder de assistências no título. Mais 28 para a conta dele e outro ano de ótimas atuações. O alemão já estava consolidado como um dos melhores do mundo, mas acabou ficando de fora da lista dos 11 melhores.
Na sua temporada de despedida, Özil foi um pouco menos participativo, num time que não conseguiu segurar um Borussia Dortmund muito forte, parando mais uma vez nas semis da Champions. No Espanhol, ficou com mais um vice e teve de se contentar com um título de Supercopa da Espanha.
Com um encerrar de um ano com 24 assistências, os tabloides traziam especulações sobre clubes da Premier League que queriam contar com seu futebol. Enquanto isso, Gareth Bale, principal destaque da própria Liga Inglesa naquele momento, tinha seu nome cada vez mais cogitado nos corredores do Santiago Bernabéu, e sua aquisição custaria muito dinheiro para os cofres do clube. Não havia espaço – nem cédulas – suficientes para os dois
E assim, pela “modesta” quantia de 43 milhões de euros (182 milhões de reais na cotação atual), Özil arrumou suas malas e foi para a Terra da Rainha em mais uma empreitada.
Protagonismo
Nova camisa, novo país, novas responsabilidades. A partir de 2013, o alemão agora tinha o desafio de ser a cara e “o cara” do Arsenal, um gigante “adormecido”, mas com grandes ambições. A princípio, teve sucesso.
Terminou sua primeira temporada em Londres com um saldo positivo, apesar de ter perdido um pênalti decisivo em duelo contra o Bayern de Munique nas oitavas de final da Champions League.
Guiado por constantes boas atuações do meia, o Arsenal terminou a Premier League na quarta colocação e encerrou uma sequência de nove anos sem títulos ao levantar o troféu da FA Cup.
Em seguida, ele foi ao Brasil para disputar a Copa do Mundo com a seleção alemã. Titular e o principal polo criativo de um time eficiente e metódico, anotou o gol da vitória contra a Argélia na prorrogação das oitavas de final e contribuiu com uma assistência no massacre por 7 a 1 contra os donos da casa. Com total merecimento, pode ostentar pelo resto da vida o status de ter sido campeão mundial.
De volta à Inglaterra, a contribuição continuou em alta. Durante as três temporadas seguintes, chegou ao tricampeonato da FA Cup com vitórias ao final de 2015 e 2017.
Ozil no banco do Arsenal Getty Images
Além disso, bateu um recorde que escancara sua dominância dentro do futebol inglês: em apenas 137 partidas da Premier League, o maestro bateu craques como Eric Cantona, Dennis Bergkamp, Cesc Fábregas e David Silva ao tornar-se o atleta que precisou de menos jogos para chegar à marca de 50 assistências no campeonato.
Entretanto, apesar das conquistas, nem tudo são flores na relação entre Özil, Arsenal e torcida.
Contrato exorbitante, futebol “barato”
Após ter seu nome especulado em diversas equipes europeias durante a janela de transferências do início de 2018, o meia recebeu um belo incentivo para permanecer no Emirates Stadium.
Com direito à bagatela de 350 mil euros por semana (praticamente um milhão e meio de reais), o que o transformava no jogador mais bem pago da história do Arsenal, ganhando mais do que o dobro em relação à maioria do elenco, estendeu seu vínculo com os Gunners por mais três temporadas.
Hoje, porém, aos 30 anos de idade – momento que deveria marcar seu auge nos gramados – Özil vive uma realidade oposta. Desde a assinatura do novo contrato, não conseguiu mais desempenhar boas atuações tanto no clube quanto na seleção.
Junto à Alemanha, fez parte de um vexame histórico e não conseguiu levar sua equipe à fase de mata-matas na Copa da Rússia em 2018. Depois do Mundial, entrou em conflito com o técnico Joachim Löw e anunciou que não estava mais interessado em representar seu país a partir de então.
Na atual temporada, passa talvez seu pior momento de sua vitoriosa trajetória no futebol. Nos últimos 15 compromissos do Arsenal na Premier League, por exemplo, foi titular em apenas dois. Além disso, convive no meio de um atrito com o atual técnico, Unai Emery, que seja por motivos táticos ou técnicos não o fornece muitas chances, fato que traz à tona as dúvidas sobre seu futuro em Londres.
Com críticas constantes de torcedores e imprensa sobre sua linguagem corporal, dedicação e adaptabilidade ao futebol moderno, as interrogações parecem o seguir a todo momento, e pelo menos agora, a perspectiva de mudança não parece ser grande.
No final das contas, apesar do momento turbulento, uma coisa é certa: para o fã do futebol bem jogado, Mesut Özil em boa fase é garantia de espetáculo. Resta agora saber quais e como serão seus próximos capítulos.
A vantagem que chegou a ser de 14 pontos virou pó, e o Campeonato Alemão tem um novo líder após 19 rodadas. O Borussia Dortmund até fez a sua parte e venceu na base do sufoco o Stuttgart por 3 a 1. Acontece que o Bayern de Munique atropelou o Wolfsburg, com uma goleada de 6 a 0 em casa, e assumiu a ponta da Bundesliga no sábado graças ao saldo de gols.
Na última rodada, o Bayern já tinha alcançado o Borussia na tabela. Agora, ambos têm 57, mas a vantagem no primeiro critério de desempate agora é do time bávaro, que chegou aos 35 de saldo contra 33 dos rivais depois desta rodada. Faltam nove rodadas, e a equipe Aurinegra, líder desde desde 29 de setembro, terá que se reinventar para buscar o título.
Garçom Ribery, e Lewandowski artilheiro
O Bayern chegou à quinta vitória seguida na Bundesliga (a 12ª em 13 jogos) com direito a show. Gnabry abriu o placar e serviu Lewandowski no segundo gol. Na volta do intervalo, James Rodríguez ampliou e na sequência Ribery entrou para dar um show de assistências. Foram três ao todo: para Müller, Kimmich e, por fim, Lewandowski, o novo artilheiro da Bundesliga, com 17 gols.
James Rodriguez e Rafinha em goleada do Bayern de Munique — Foto: Reuters
Em Dortmund, o Borussia precisou suar mais para bater o Stuttgart, antepenúltimo colocado, na competição. Reus só abriu o placar na segunda etapa, ainda assim de pênalti, e viu Kempf empatar logo depois. Aos 38, Paco Alcácer fez o gol salvador e, nos acréscimos, Pulisic deu uma ajuda no saldo de gols ao anotar o terceiro.
Paco Alcacer deixou o seu em vitória do Borussia Dortmund — Foto: Reuters
Com gols do atacante Milot Rashica (2), Max Kruse e Harnik, além de uma boa atuação do goleiro Pavalenka, o Werder Bremer venceu o Schalke 04 por 4 a 2 na última sexta-feira, em partida que teve um segundo tempo animado. O suíço-camaronês Embolo, que fez um ótimo jogo, anotou os dois para os Azuis Reais, no duelo no Weserstadium, válido pela 25ª rodada do Campeonato Alemão.
O resultado bota o Werder na 9ª posição da tabela. Já o Schalke estaciona numa região perigosa, a equipe de Gelsenkirchen ocupa a 14ª colocação, apenas a quatro pontos do Z4.
Primeiro tempo ruim termina empatado Os primeiro 45 minutos foram de equilíbrio e de muitos erros técnicos. Na primeira chance do jogo, que só veio aos 26′, o atacante Embolo invadiu a área, ganhou da marcação, e executou uma boa finalização para vencer Pavalenka. Os Azuis Reais quase ampliaram logo em seguida, com Skrzybski, mas perdeu e foi castigado. Isso porque aos 31′, Rashica converteu o cruzamento que veio da esquerda e empatou.
Segundo tempo frenético Se a primeira etapa foi de poucas chances claras, a segunda foi o oposto. Embolo começou novamente dando trabalho, e cabeceou boa chance nas mãos de Pavlenka. Em seguida, aos 2′, Kruse sofreu o pênalti, marcado após revisão pelo VAR, e bateu com frieza. Foi a virada do Werder.
Aos 63′, o Schalke respondeu com um chute poderoso de Skrzybski em rebote de escanteio, que o goleiro do Werder voou para defender. Aos 73′, Eggestein atraiu a zaga do adversário, e cabeceou. A bola sobrou para Rashica, livre de marcação, só completar. Era o 3 a 1 e a calmaria para o time de Bremem.
Embolo bota fogo no jogo Um pesadelo para a defesa do Werder dura toda a partida, o suíço-camaronês apareceu de novo. Em jogada de escanteio, o camisa 36 subiu mais que todo mundo e diminuiu para o Schalke, e incendiou o duelo a cinco minutos do fim. O golpe de misericórdia, no entanto, já no quarto minuto de acréscimo. Harnik invadiu a área, bateu cruzado, e deu números finais ao placar.
O dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher, escolhido para celebrar a luta feminina por liberdade e igualdade. O futebol, ainda mais do que em outras atividades, é um ambiente “dominado pelos homens,” e muito machista. Mas com todas as dificuldades, objeções e preconceitos, temos mulheres que se destacam dentro das quatro linhas.
Vamos citar algumas, para que através delas possamos homenagear todas as outras atletas e as mulheres em geral!
10.Birgit Prinz
A ex-atacante alemã Birgit Prinz jogou até 2011 e é a segunda maior vencedora do prêmio de melhor jogadora do mundo – ganhou em 2003, 2004 e 2005. É também a segunda maior artilheira em Copas do Mundo, com 14 gols.
9. As torcedoras
Não se trata de uma mulher em específico, mas de um grupo delas. A expressão “torcedor” faz parte não só do futebol, mas de diversos outros esportes. Mas você sabe de onde ela vem? Nós explicamos. O termo existe por causa das mulheres. Nos primórdios da história do futebol no Brasil, no início do século XX, ir ao estádio fazia parte da vida social. Às Laranjeiras, estádio do Fluminense, as moças iam com vestidos de alta costura, chapéus e… luvas. Com o calor do Rio de Janeiro, acabavam por retirar as peças das mãos e torciam-nas com o nervosismo das partidas. Coelho Neto, cronista da época, notou o hábito e referiu-se às mulheres como “as torcedoras”.
(Foto: Fluminense FC)
8. Mia Hamm
Mia Hamm é uma atacante norte-americana que jogou de 1988 até 2004. Com sua seleção, ganhou duas medalhas de ouro olímpicas (Atlanta-1996 e Atenas-2004) e uma Copa do Mundo (1999). Em 275 partidas com a camisa americana, Hamm marcou 158 gols. Ela aparece na lista de 125 melhores jogadores(as) vivos(as) da FIFA, divulgada em 2004, e foi eleita a melhor jogadora do mundo pela entidade por duas vezes (2001 e 2002). Mia também foi uma das fundadores do time Washington Freedom, em 2001, clube que mudou de nome em 2011 para magicJack.
7. Silvia Regina
Silvia Regina foi reconhecida pela Federação Paulista de Futebol como árbitra em 1997 e passou seis anos de sua carreira apitando jogos de futebol feminino. Em 2003, entrou para a história do futebol brasileiro ao se tornar a primeira mulher a apitar uma partida de futebol masculino da Série A do Brasileirão. Não só a arbitragem principal foi feminina, mas como todo o trio. Silvia teve a assistência das bandeirinhas Aline Lambert e Ana Paula Oliveira.
6. Abby Wambach
Abby Wambach é a maior artilheira da história da Seleção dos Estados Unidos – tanto a feminina quanto a masculina. Com seus 184 gols, Abby conquistou duas medalhas de ouro olímpicas (Atenas-2004 e Londres-2012) e uma Copa do Mundo (2015). Foi eleita a melhor jogadora do mundo em 2012.
5. Hope Solo
A veterana goleira norte-americana tem uma extensa carreira na Seleção dos Estados Unidos, onde começou no ano de 2000. Em 18 anos, já acumula duas medalhas de ouro olímpicas (Pequim-2008 e Londres-2012) e uma Copa do Mundo (2015), além dos seguintes recordes pessoais: goleira que mais vestiu a camisa da seleção (192), minutos consecutivos jogando pela seleção (1.256) e maior número de partidas de invencibilidade na seleção (55).
4. Honey Thaljieh
Palestina, árabe, mulher e cristã. Nada disso impediu que Honey Thaljieh realizasse seu sonho de jogar futebol. Já na faculdade, em Belém, reuniu outras quatro mulheres no que seria o grupo embrionário da até então inexistente Seleção Palestina de futebol feminino. A Federação Palestina de Futebol autorizou a criação da equipe em 2005 e foi criada também uma liga feminina no país. Após cerca de 17 gols por sua seleção,Tholjieh se aposentou em 2009 devido a lesões, mas não abandonou o futebol. Terminou a pós-graduação da Fifa em “Gestão, lei e humanidades do esporte” em 2012 e trabalha na entidade desde então. Atualmente, é gerente de comunicações corporativas.
3. Carli Lloyd
Carli Lloyd é a camisa 10 da Seleção dos Estados Unidos e acumula dois prêmios da Fifa de melhor jogadora do mundo (2015 e 2016). A meia também tem no currículo duas medalhas de ouro olímpicas (Pequim-2008 e Londres-2012) e uma Copa do Mundo (2015), da qual foi eleita também a melhor jogadora. Atualmente, joga pelo Sky Blue FC.
2. São José
O São José Esporte Clube, conhecido apenas como São José, é um clube de futebol feminino brasileiro, com sede na cidade de São José dos Campos. A equipe tem vários títulos conquistados em campeonatos nacionais e internacionais, entre eles a Copa do Brasil, Libertadores e vários outros. O São José é o primeiro colocado no ranking da CBF em 2019, posição que já era sua em 2018.
1. Marta
Maior vencedora da premiação de melhor jogadora de futebol do mundo, Marta conquistou o prêmio de melhor do mundo da Fifa seis vezes, sendo cinco vezes consecutivas (2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2018), um recorde entre homens e mulheres. É também a maior artilheira da história das Copas do Mundo femininas, com 15 gols, e a maior artilheira da história da Seleção Brasileira (tanto feminina quanto masculina), com 106 gols (este foi o último número que conseguimos encontrar), de acordo com a atleta nem ela sabe quantos gols já fez.
Marta é uma das mulheres mais poderosas do Brasil. A afirmação é da revista Forbes, que traz na capa de sua nova edição a atacante da Seleção Brasileira de futebol feminino e atleta do Orlando Pride, junto de outras expoentes em áreas diversas no país.
Este ano a atleta enganou os seus fãs afirmando que iria se aposentar dos gramados. No dia seguinte, porém, foi revelado que se tratava apenas de uma parceria entre a craque a Netflix para a divulgação de uma nova série.
Cada irmão de #TheUmbrellaAcademy tem um número e uma habilidade extraordinária. O que eles não esperavam é que a Marta, esse ícone sem defeitos, seria a número 10 dessa família superpoderosa. Valeu, rainha! pic.twitter.com/9ggx9BJIwq
Na última terça-feira, o treinador da seleção da Alemanha, Joachim Löw, afirmou por meio de um comunicado oficial no site da DFB (Federação Alemã de Futebol) que Thomas Müller, Mats Hummels e Jerome Boateng não estão mais nos planos para as próximas convocações.
Chateado com a situação, Thomas Müller publicou um vídeo em seu Twitter nesta quinta-feira questionando a maneira pela qual Löw manifestou a intenção de renovar o grupo dos selecionáveis.
“É claro que fiquei surpreso com a decisão do técnico. O técnico da seleção precisa tomar decisões esportivas, não questiono isso. Mas, quanto mais penso nisso, mais fico irritado pelo modo como isso aconteceu. Não entendo a razão de ser uma decisão definitiva. Mats, Jerome e eu ainda somos capazes de jogar futebol no mais alto nível pela seleção”, lamentou o meia-atacante.
Müller tem ao todo 100 partidas pela seleção alemã, tendo marcado 38 gols desde que foi convocado pela primeira vez, em 2010.
Naquele ano, inclusive, foi artilheiro da Copa do Mundo da África do Sul e na edição seguinte, no Brasil, foi o vice da estatística.
Mesmo incomodado com o comunicado do treinador da seleção, o meia-atacante fez questão de relembrar e exaltar sua passagem pela Alemanha.
“Tivemos uma longa e, na maior parte do tempo, carreira de sucesso com a seleção e acho que não foi uma maneira elegante publicar o comunicado pré-fabricado da DFB pouco depois de sabermos sobre a decisão do treinador. Acho que isso não tem nada a ver com valorização. Eu sempre tive orgulho de vestir essa camisa, dei tudo de mim e quero agradecer pelo seu apoio. Foi uma jornada incrível.”, celebrou Müller.